Observo a lua enfrentando o inimigo tédio
Imponente e cheia espreita por entre o negrume
Escondendo-se tímida por detrás dos prédios
Fazendo sonhar os amantes com o seu perfume
Imagino onde estás meu universo
Recebendo, talvez, os raios da mesma fonte
E eu aqui desnuda de ti espero-te
Mas noutro mundo, lugar ou horizonte
Que é de mim que desejo o infinito
Nos braços parcos desse ladrão que é o tempo
Que é de mim que choro a Morte quando partiste
Que pérfida e silenciosa me persegue com o vento
Como desejo ser imortal para te amar sem idade
E nos teus olhos construir a nossa eternidade
Como anseio por um remédio que mate a morte
Para viver sem medos a nossa sorte
Imponente e cheia espreita por entre o negrume
Escondendo-se tímida por detrás dos prédios
Fazendo sonhar os amantes com o seu perfume
Imagino onde estás meu universo
Recebendo, talvez, os raios da mesma fonte
E eu aqui desnuda de ti espero-te
Mas noutro mundo, lugar ou horizonte
Que é de mim que desejo o infinito
Nos braços parcos desse ladrão que é o tempo
Que é de mim que choro a Morte quando partiste
Que pérfida e silenciosa me persegue com o vento
Como desejo ser imortal para te amar sem idade
E nos teus olhos construir a nossa eternidade
Como anseio por um remédio que mate a morte
Para viver sem medos a nossa sorte