Poemas e Desencontros da Alma
A vida é um caminho de alegrias com algumas pedras soltas na calçada...
sábado, 15 de agosto de 2015
Estou solteira e depois?
sexta-feira, 13 de março de 2015
Deixar cair o sonho
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Fuga
Surgiste num passo inseguro,como se o vazio escondesse o que pensas.Consigo ler-te nas linhas ténues do que foste,como um mapa lê as linhas da estrada ainda que imperfeita.O mistério envolve-me, incita-me a conhecer o mais fiel de ti.Mas saiste como entraste...Como um cavaleiro das trevas que atiça e foge no momento do triunfo...Hesitas em mostrar o que sentes e eu vacilo em demonstrar o que sou, porque o que fui é passado e apaguei os passos para não encontrares os trilhos....Não me deves nada, nem um vintém, muito menos a lua ou o sol... Mas deixaste em mim a sede de um caminho por decobrir...
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Só
domingo, 3 de março de 2013
sábado, 2 de março de 2013
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Entardecer
Ouvem-se os carros a buzinar, ansiosos de aproveitar o resto do dia. Uns talvez nas redes sociais, outros a ler um livro, outros a assistir TV. E poucos com a pressa de conviver com a família. Perderam-se os serões em família, a partilha de vivências.
Ainda me recordo do tempo em que o jantar era um acto religiosamente a ser cumprido em família. Os assuntos recaiam sobre a actualidade, sobre o mau humor dos chefes ou a atitude de um professor. Partilhavam-se histórias, davam-se pareceres e relatavam-se episódios do passado. Os avós tinham por hábito iniciar conversas com um “No meu tempo não era nada assim…” e apesar de no início ouvirmos as histórias contrariados embriagávamo-nos com os relatos imaginando como era o tempo sem televisão, os tempos duros, mas também deliciávamo-nos com histórias caricatas já com pontos e contos acrescentados com o tempo…
sábado, 4 de agosto de 2012
Passos...
Conto os passos que perdi e os que encontrei
E sai de mim uma indubitável certeza
De que nada sou de um todo que se arruinou
Caminho a passos principiantes sem rumo
Desenho um mapa sem enredos, com linhas ambíguas
Sem estradas, com caminhos estreitos e desertos
Pergunto-me que caminhante sou, peregrina por dever
Ou turista de uma vida que não escolhi
Tento encontrar a verdade, se é que existe
Ou o sentido desta vida que me calhou em sorte
Sonho existir noutro espaço, noutra linha mais recta
Em ser o que sou quando a noite cai e o mundo se desvenda...
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Demora
No silêncio cru que me incendeia
Tento prever as estrelas que se desenharão no céu
Depois daquela tarde escondida em que te irei conhecer
Horas parecem décadas, séculos, talvez vidas
O tempo pesa como uma dedilhada de aço
Tento revelar o que o destino me reserva
Nas linhas ténues do meu presente
Escrevo – te na esperança de me leres
E tragas o futuro sem vagar ….
Ana P. Diogo
domingo, 29 de julho de 2012
Página do Facebook
domingo, 22 de julho de 2012
Falta-me...
sábado, 21 de julho de 2012
Onde estás?
Sei que estás aí num ponto indefinido do universo.
Sei que sentes a mesma ausência que eu...
A mesma solidão, mesmo que estejas, como eu, rodeado de gente.
Sei que tens as mesmas incertezas que eu e,
que contemplas o céu com a mesma esperança de me encontrares.
Sei? Talvez saiba, ou talvez não...
Ou sejam apenas desculpas que alentam esta solidão que sinto.
O meu ego, já tão magoada, faz um esforço para acreditar,
que um dia vou te conhecer...
Mas, quando aquela dor chega, todas as certezas se transforma em grãos de areia,
que caem por entre os dedos e desenham o caminho: a solidão.
terça-feira, 15 de maio de 2012
Vida
Vida que passas fugaz por entre as linhas,
Escrevo-te porque te vou perdendo
E quero-te para mim eterna
Já somos velhas amigas
Parceiras nas mágoas
Poucas as vitórias, talvez alheias
Crescemos juntas nos trilhos
Na vizinhança do destino
Num dossel de perdas e conquistas
Ai, como te quero junto de mim
Na tristeza ou na exaltação
Quero-te perpetua até me esquecer de quem sou...
sexta-feira, 9 de março de 2012
Quero
Aqui fica a minha pequena homenagem à Mulher
Quero sair de mim, ser eu por inteiro... Quero beber da vida como quem rouba por ânsia. Quero dar de mim ao mundo, pregar em cada brisa a palavra do que fui. Quero calçar o chão e deixar pegadas depois das cinzas. Quero fotografar as memórias numa escrita intemporal . Quero ser mesmo depois de deixar de existir e deixar nas vozes das gentes a minha história. Quero ser Mulher aqui, agora e sempre, pois não há alma mais intensa e completa do que daquelas que amam, sofrem e se erguem...
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Vidas
Desenham-se linhas na história, ténues mas intemporais que constroem o que somos hoje... Mostramos, por vezes, espelhos do que nunca fomos e são poucos os que reconhecem o reflexo, a transparência do que realmente somos...
Percorremos caminhos, uns fragéis outros firmes, que constroem os marcos do nosso albúm de vida...
Partilhamos vivências, recortes de vidas com uns, choramos com e por outros... E por vezes esquecemo-nos do que é mais importante: nós próprios
Esquecemo-nos de ser egoistas. Percorremos a rotina do quotidiamo e passeamos pela corda bamba da existência...
E no fundo não nos podemos esquecer do clichê: Nunca desistas dos teus sonhos, pois vida só há uma e só a tu podes viver.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Tons pastel
domingo, 15 de janeiro de 2012
Forças opostas...
Há dias em que parece que carrego o mundo ás costas como se a gravidade me atropelasse...
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Velho 2011
O que retive de 2011 é que desconhecemos a força e coragem que temos, só as descobrimos quando, perante o desespero, as utilizamos. Ainda me lembro do suspiro longo que dei quando desertei em Agosto, de pensar que ia para o desconhecido e um receio parvo percorreu-me a espinha... Recordo as saudades esmagadoras, a incerteza de quando voltaria a abraçar os que amo, os obstáculos, os nãos que ouvi... Mas nunca me hei de esquecer da coragem que tive por vencer o medo do desconhecido e da força que tive em estar longe deste pequeno mundo, deste berço que me preparou... Pode ter sido para muitos umas férias, mas só eu vivi a experiência de estar por mim num sitio longiquo sem certezas, prazos ou promessas...
domingo, 13 de novembro de 2011
Ansiedade...
sábado, 12 de novembro de 2011
No fear
Ir mais além do que pensamos conseguir ultrapassar não é apenas uma vitória, mas um passo para o auto-conhecimento...