Escuto as palavras que tens por me dizer
No silêncio cru que me incendeia
Tento prever as estrelas que se desenharão no céu
Depois daquela tarde escondida em que te irei conhecer
Horas parecem décadas, séculos, talvez vidas
O tempo pesa como uma dedilhada de aço
Tento revelar o que o destino me reserva
Nas linhas ténues do meu presente
Escrevo – te na esperança de me leres
E tragas o futuro sem vagar ….
Ana P. Diogo
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