O tempo compra-nos as rugas
Que nos chegam sorrateiras
Como o silêncio nos ensurdece
Quando a solidão nos recolhe
Partimos de um porto sem rumo
Num barco sem marinheiro
Enfrentamos ondas e tempestades
Num destino sem mapa ou norte
Fugimos da verdade que nos espera
Esperançosos pela imortalidade
Contamos a nossa história
Sem espelhos, feridas ou idade
No final quando lançamos a âncora
Abraçamos a verdade absoluta
De que o fim chega sem disfarce
Chama-se Morte, chama-se culpa…
Ana Diogo
Um comentário:
Sei o que é morrer por dentro.
Força e beijinhos
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