
Que rompem em manhas cinzentas de Outono
Que se revoltam em ondas salgadas nas margens desta cidade
Gaivotas que acordam os deuses esquecidos
Prometendo o surgimento de um novo ciclo
As folhas das árvores cansadas cobrem o pavimento
O cheiro de Outono inala o tempo já velho
Que sábio acorda as memórias por acontecer…
A noite chega serena em silenciosos passos
A brisa gélida cobre a cidade no crepúsculo
Num silêncio sepulcral …
Corvos esvoaçam campas de poetas e pensadores
Incitando as almas a rescrever a História
Pegadas fantasmas profetizam a aparição da eternidade
Evangelhos são escritos na linha do tempo
Numa tinta escrava que exorciza as verdades
E o mundo padecerá para renascer das cinzas…
Profetisa da Lua...
Por vezes o silêncio é um revelador das mais puras verdades....
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