Luzes fátuas se estendem no crepúsculo
Quando a noite árida chega
Imperfeita, parda, pálida, fugaz
Capaz de vindimar com a brisa ceva
A respiração temporária de uma vida
Que já por si é solitária
Encontro na escrita a evasão
De uma alma consciente do fim
Que deseja cunhar o presente
Numa lápide etérea
Para que ele se torne imortal…
Fantasmas encapuçados lembram o futuro
A morte, a chacina, a intolerância
Que nos espera atenta no fim da estrada
Íngreme, descalça, pobre, faminta
De uma existência que nunca poderá possuir
Como posso compensar o presente
Se ele já chega com o crepúsculo do fim?
Profetisa da Lua
Quando a noite árida chega
Imperfeita, parda, pálida, fugaz
Capaz de vindimar com a brisa ceva
A respiração temporária de uma vida
Que já por si é solitária
Encontro na escrita a evasão
De uma alma consciente do fim
Que deseja cunhar o presente
Numa lápide etérea
Para que ele se torne imortal…
Fantasmas encapuçados lembram o futuro
A morte, a chacina, a intolerância
Que nos espera atenta no fim da estrada
Íngreme, descalça, pobre, faminta
De uma existência que nunca poderá possuir
Como posso compensar o presente
Se ele já chega com o crepúsculo do fim?
Profetisa da Lua
Um comentário:
eu pretendia dizer: você com seus poemas tão apaixonados.
Mas sabe, o fim é sempre uma sombra. Apenas isso.
Postar um comentário