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quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Perdida

Balanceio por entre o tempo nestas horas mortas
Recordo o teu rosto desde o primeiro beijo
Um simples e inocente beijo que nos juntou
Não, não foi apenas coincidência
O teu olhar não mente, nunca conseguiu
Mas as tuas palavras mentem
a cada respirar ingrato
Um ruído surdo mentiroso
rasga a verdade que nos uniu
Impulso que contradiz o sentir
Canta à alma atrozes segredos
Inocência, talvez....
Ou vontade involuntária
Ai, como sinto o passado
Na água doce dos meus olhos
Transpareço a mágoa do ontem
Uma dor que rompe o passado
Nas teias do nosso amor
Entra de novo em mim
Segreda canções de amor
Cativa-me em ti
Hoje, ontem, para sempre
Imperfeita aqui sou sem ti
Brincas com a dor que me causas, pois
Amante sou da saudade que me prendeu
Nesta teia que teceste com a distancia
Trás de volta a chama que me guiava, pois
Encontro-me à deriva num cais perdido sem ti, sem nós....