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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Já nada sei



Já nada sei, já nada faz sentido
O sol já não ilumina da mesma forma
Os nossos rostos tristes
A lua já não reflecte o que fomos
Num passado estranhamente feliz
O espelho mostra-se opaco
Num olhar indelicadamente ferido
As nossas mãos já não se tocam
Num entendimento intemporal
Rasgas o que sou em prantos
Numa voz gélida e bárbara
Destróis o sorriso que me cobre
Em lágrimas de desesperança
Que esperar de uma morte certa
que o amor se tornou?
Que queres de mim Anjo Negro
Se o destino que nos une é incerto?