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quinta-feira, 16 de abril de 2009

Perdidos



Por entre linhas vagas de pensamentos que divagam
Perco-me nas dúvidas da nossa existência
Que teimam em nos atromentar

Porque te perdes de mim pescador,
Se a rede que me prende a ti é eterna?

Já nada é o é sem o ser..
Já não há sonho que resista
A este medo de sermos um só

Porque já não sei quem somos
Nem para onde navegamos
Nem conheço a rota
Que iremos percorrer
porque me cegaste...

Ana Diogo

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