Pages

domingo, 12 de agosto de 2007

Amo-te



Cai o véu do teu olhar
Na penumbra que orna a noite
Chovem as minhas lágrimas
No pranto divino que inunda a terra
Quero-te fiel na minha eternidade
Como uma verdade tão certa como o infinito
Embalo-me nas tuas meias verdades
Como se elas sustentassem o amor que sinto
(esqueço-me até que são meias mentiras
e nelas arrecado as certezas que me convêm)
Sorrio chorando por dentro como um anjo sorri
Para não perturbar o silencio do paraíso
Amo-te no calor dos meus beijos
Na respiração arquejante de te querer
Amo-te no silêncio do teu prazer
Resumindo a loucura aos gestos
Amo-te como um segredo
Selado nos meus olhos discretamente
Escondo esta verdade com orgulho
Que atrozmente dança na minha voz
Como se a revelação provocasse
Em mim uma fraqueza humana de amar
Como se desarmasse este ser forte
No deleite da tua alma cativa…



Essa alma que me prendeu desde o primeiro olhar e que me descobriu desde o primeiro beijo...



Um comentário:

Alguém disse...

Gostei muito :)

beijinhoo**