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segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Quero-te eterno como a Lua


Observo a lua enfrentando o inimigo tédio
Imponente e cheia espreita por entre o negrume
Escondendo-se tímida por detrás dos prédios
Fazendo sonhar os amantes com o seu perfume
Imagino onde estás meu universo
Recebendo, talvez, os raios da mesma fonte
E eu aqui desnuda de ti espero-te
Mas noutro mundo, lugar ou horizonte
Que é de mim que desejo o infinito
Nos braços parcos desse ladrão que é o tempo
Que é de mim que choro a Morte quando partiste
Que pérfida e silenciosa me persegue com o vento
Como desejo ser imortal para te amar sem idade
E nos teus olhos construir a nossa eternidade
Como anseio por um remédio que mate a morte
Para viver sem medos a nossa sorte

3 comentários:

Alguém disse...

Lindo poema :)

beijoo

Anônimo disse...

Gostei, mas já vi melhores teus, gostei na mesma do retrato que fizeste, boa escolha de palavras. jinhos do teu amigo e admirador de escrita

caracol menina ~° disse...

há dias procuro algo pra dizer que condiga com teu poema. mas só me resta ler e imaginar. Parabéns amiga. ecreves lindamente