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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Tempestade



Quando a neblina cai sobre a noite fria
Os modilhões ávidos cantam em uníssono
O hino de um destino disfarçado
Caiados os anjos despem as asas
Cobrindo de lágrimas os céus
Num cinza lúgubre carregado
Os deuses irados praguejam
Palavras que o vento desconhece
Os homens indiferentes ignoram os sinais
O mundo dorme num sono inquieto
A alma do mundo suspira de dor
A mensagem que acaba de receber
do fado que terá de transportar…