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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Tudo morre mas nem sempre tudo renasce...



Tudo deixa de ser num momento
As palavras deixam de fazer sentido
O olhar torna-se frio e indiferente
O futuro consome-se numa névoa
O presente deixa de ser
Tudo morre porque deixaste de me amar
O nada abraça-me num beijo forçado
Já nada sinto porque morro por dentro
Palavras que me destinas não as ouço
Traiste-me num ápice com palavras doces
para outro olhar que não o meu…
Preferes magoar-me do que afastar
esse sorriso que te conquistou…
Resigno-me à minha ignorância
num vazio enternucedor …
E tu, cavaleiro que me mataste,
contemplas um novo futuro
com um ser diferente…

Ana Diogo

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