Pages

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Somos o que escolhemos...



Escuto o silêncio que deambula entre a briza e a terra
Para desvendar os segredos que se afundam na alma
E encontro fendas impossíveis de curar
Escuto os meus passos que surdos me acompanham
Fiéis aos meus valores, sonhos e vontades
E apenas ouço o eco do que já sei
Vejo o sorriso que se reflecte na chuva do meu rosto
E sei que venci o meu ego em guerras e batalhas
Vejo as estradas que terei de percorrer para me encontrar
E não há mapa ou bússola que me consiga guiar
Cheiro as ruas que pintadas de folhas e orvalho
me lembram o chão do meu País
E me recordam a Mulher que sou
Sinto as rugas das calçadas e paredes
Como se fossem minhas e me preenchessem o corpo
Pois sou um puzzle que demorará uma vida a construir
Perco o norte em cada decisão que tomo
Pois nenhum caminho é certo se não me perder…

Nenhum comentário: