Pages

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Nada de ti...



Fiel às tuas redes aprisiono-me
Insana, cega mas leal
Nessa teia imortal
Que me cega impiedosa

A gaiola apertada
Sufoca as palavras
Quebra as asas
Asfixia o sopro

Mas…

Mesmo sabendo céptica
Que possuo a arte de ser mulher
Deixo-te livre para amares
Para divagares o teu amor pelo mundo

Vai.. voa… divaga… ama…
Volta quando descobrires que o desprazer
Reside nas redes que me abonam
Na perpetua dor de não te ter…

Um comentário: