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quarta-feira, 18 de maio de 2011

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O tempo compra-nos as rugas
Que nos chegam sorrateiras
Como o silêncio nos ensurdece
Quando a solidão nos recolhe

Partimos de um porto sem rumo
Num barco sem marinheiro
Enfrentamos ondas e tempestades
Num destino sem mapa ou norte

Fugimos da verdade que nos espera
Esperançosos pela imortalidade
Contamos a nossa história
Sem espelhos, feridas ou idade

No final quando lançamos a âncora
Abraçamos a verdade absoluta
De que o fim chega sem disfarce
Chama-se Morte, chama-se culpa…

Ana Diogo

Um comentário:

Alquimia do Amor disse...

Sei o que é morrer por dentro.
Força e beijinhos