Pages

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Vergonha


A vergonha esconde-me o rosto
Com estas lágrimas que deito
Esmagando-me os sonhos que alcancei
A dor da perda estrangula-me
Como uma corda velha de sisal
O vazio do que sou instala-se
Como o pó de uma guerra perdida
Já nada sou se não a sombra
De um passado que carreguei
Como eu queria apagar o que fui
Com uma borracha intemporal
Como eu desejo ser tudo aquilo
Que sonhaste que eu fosse…

5 comentários:

Um brasileiro disse...

Olá. Estive por aqui. Tudo blz? Interessante. Apareça por la. Abraços.

Anônimo disse...

Nunca queiras apagar o que foste... De bom ou de mau, são momentos teus, recordações tuas, melhores ou menos boas que te fizeram crescer, caír, levantar, sofrer e ultrapassar e tudo isso contribuiu para a grande pessoa que és hoje :)
Beijinhos. Beta (MeiaLua)

Alquimia do Amor disse...

Nós somos o passado, que se reflete no presente, que com muita vontade muda o nosso futuro.
O mau faz crescer e valorizar cada coisa pequenina que a vida todos os dias nos traz de bom.
O sonho e a esperança comandam a nossa vida sempre.
Há sempre uma luz ao fundo do tumulo.
Beijinhos e obrigado pela tua visita.

Alquimia do Amor disse...

looooooool
tumulo ( foi da corda q colocaste)...lol
queria dizer túnel!
Ai que a morte não é solução pra nada...lol
Desculpa esta palavra!
beijinho

Ana Diogo disse...

utilizei metaforas.. =) a morte no sentido em que acabou algo...